segunda-feira, 23 de março de 2009

JS Odonto na mídia: Jornal O Dia - 02/11/2008


COMANDANTE DO 12º BPM DIZ COMO PRETENDE COMBATER VIOLÊNCIA EM NITERÓI
Por Celso Oliveira

Niterói - Abalada pelos mais recentes casos de violência, que incluem arrastões nas principais vias de acesso, assaltos em condomínios de classe média e assassinatos, a cidade com o terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País começa a se armar para o período crítico das festas de fim de ano. Desde ontem, a PM de Niterói está nas ruas com a Operação Verão, reforçando o patrulhamento na orla e nos centros comerciais. Esse e outros assuntos em torno da segurança do município foram debatidos em encontro, promovido sexta-feira por O DIA, entre moradores de diferentes segmentos e classe sociais e o comandante do 12º BPM (Niterói), coronel Ricardo Pacheco.

Primeiro participante: Jorcelino dos Santos, cirurgião-dentista


Pergunta: O que tem contribuído para o aumento da violência em Niterói?
Resposta:
Depois do Rio, a segunda cidade mais importante do estado é Niterói. Pagamos pela fama de ser uma cidade próspera, com essa fama de sempre ter IDH alto. Atrai investimentos e benefícios, como empregos, mas muitas coisas ruins também. Quando participamos de operações que recolhem moradores de rua, percebemos que muitos são de outros municípios. Outro ponto é que em qualquer morro onde entramos, as ruas, sempre com esgoto a céu aberto, estão cheias de jovens sem perspectiva nenhuma de vida. Essas pessoas vão cometer pequenos delitos, mas depois virão os crimes mais graves. O marginalizado social tende a se transformar num marginal da lei.

JS Odonto na mídia - Folha de Niterói - Edição 690 (15 a 21/11/2008)

DOENÇAS DA BOCA PODEM
PIORAR OUTRAS ENFERMIDADES



Mudança de paradigma na área Odontológica ressalta a Medicina Periodontal - especialização baseada na interação entre Odontologia e Medicina – para sugerir mudança de hábitos em pacientes, médicos e dentistas. A partir desse novo enfoque, o tratamento dentário-gengival passa a ser associado ao tratamento de doenças sistêmicas, aquelas que afetam órgãos ou o corpo em sua totalidade. Pesquisas no mundo todo comprovam que existe uma relação direta entre as infecções bucais e as enfermidades sistêmicas, uma conclusão atual, porém pouco difundida.

"Um diabético descompensado pode agravar ou gerar danos no caso de uma gengivite, do mesmo modo que a inflamação da gengiva pode ser um fator complicador para diabetes", explica o cirurgião dentista niteroiense Jorcelino dos Santos. Isso ocorre porque a boca hospeda mais de 400 tipos de bactérias, desse modo, quando há um crescimento desordenado delas na cavidade bucal, é desenvolvida a periodontite ou doença periodontal, que se caracteriza pela inflamação dos tecidos das gengivas (a gengivite é a mais freqüente de todas), gerando dor, desconforto, mau hálito e perda dentária em adultos.

"O diabético tem um hálito que causa mau cheiro e modifica a microflora da boca, por isso fica mais suscetível a cáries". As bactérias odontológicas são outro exemplo capaz de interferir no bom funcionamento de vasos e artérias, levando à coagulação do sangue, derrame ou infarto.

Gengivite pode até antecipar parto

"Também na gravidez, mesmo não sendo doença, e sim um estado sistêmico em que o organismo está alterado, o mau hálito e/ou inchaço na gengiva pode incorrer em perda de peso do feto e até parto prematuro, mas poucos obstetras estimulam suas pacientes a priorizar as visitas ao dentista no período gestacional", alerta o dentista, explicando que a toxina liberada pelas bactérias da boca da gestante é levada pelo sangue até o bebê.

Estudos da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), da qual Jorcelino dos Santos é membro, defendem a presença de cirurgiões dentistas em Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs), tendo em vista a comprovação de que a melhora clínica dos pacientes é acentuada e o tempo de internação diminuído.

Embora não estejam totalmente esclarecidos os mecanismos de ação que ligam as duas doenças, certamente a periodontite deve passar a ser vista não como um fator de risco apenas para a perda dos dentes, mas também para todo o organismo. Ainda não se sabe se as infecções da cavidade oral agravam a manifestação de outras doenças pré-existentes ou o contrário.

Cuide bem de sua boca no Carnaval

Com a proximidade do carnaval, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) chama a atenção para comportamentos que oferecem riscos à saúde bucal e integral do folião. Como a boca é porta de entrada para bactérias e vírus, especialistas aconselham a tomar cuidado com o famoso "beijo de língua". A prática é capaz de transmitir o vírus Epstein-Barr, que causa a mononucleose infecciosa - a "doença do beijo" – caracterizada pelo mal-estar, febre, dor de cabeça e de garganta, aumento de gânglios, ínguas no pescoço e inflamação leve e transitória do fígado (hepatite). Outras doenças também podem ser transmitidas pelo beijo são cárie, tuberculose, hepatite e sífilis. Os especialistas também aconselham boa alimentação e descanso para que o organismo não tenha baixa resistência imunológica.

O sexo oral é outra via expressa para as doenças, principalmente as sexualmente transmissíveis (DSTs). Após essa época do ano, a maior incidência é de condiloma acuminado, conhecido como crista de galo.

O abuso de álcool e de outras drogas também pode ser prejudicial à saúde da boca. O álcool causa descamação mais intensa na mucosa, aumentando o risco de queimadura. O consumo de outros entorpecentes, como lança-perfume, éter e clorofórmio, além de provocarem perda de consciência ou morte, queimam a cavidade bucal, causam sensibilidade dentinária e maior probabilidade de problema periodontal.

Perdendo apenas para a maconha, infelizmente a cocaína é outra substância bastante consumida no carnaval. Além dos problemas já conhecidos, a droga pode causar erosão nos colos serviçais dos dentes, maior formação de cálculos, ressecamento da mucosa da cavidade bucal e maior incidência de descamação gengival.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

JS Odonto na mídia - site www.nitnegocios.com, seção Informe

BOCAS NÃO SAUDÁVEIS PROPICIAM DERRAMES E DIABETES


Você sabia que tratamentos dentários de doentes em UTI podem acentuar a melhora clínica e diminuir o tempo de internação? A conclusão não é nova, mas pouco divulgada – fruto de estudos da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), da qual é membro o cirurgião dentista niteroiense Jorcelino dos Santos, principal defensor na região da presença de cirurgiões dentistas dentro das UTIs, tendo em vista a comprovação da relação direta entre as infecções bucais e as enfermidades sistêmicas.


"Também na gravidez, mesmo não sendo doença e sim um estado sistêmico onde o organismo está alterado, o mau hálito e/ou um inchaço na gengiva podem incorrer em perda de peso do feto e até parto prematuro, mas poucos obstetras estimulam suas pacientes à também priorizar as visitas ao dentista no período gestacional", alerta Jorcelino. Ele explica que a toxina liberada pelas bactérias da boca da gestante é levada pelo sangue até o bebê.


No entanto, de acordo com o dentista de Niterói, ainda não foi descoberto se as infecções da cavidade oral agravam a manifestação de outras doenças pré-existentes ou o contrário. Mas é certo que o estado bucal pode indicar ou estimular a presença de outras enfermidades pelo restante do corpo, como a diabetes. As bactérias odontológicas, por exemplo, são capazes de interferir no bom funcionamento de vasos e artérias, levando à coagulação do sangue, um derrame ou infarto.


Apesar de todas essas descobertas, que podem ser essenciais à prevenção ou recuperação de uma doença, a saúde bucal teria deixado de ser uma prioridade para a maioria da população. "Ouço dos pacientes que eles preferem gastar o dinheiro com futilidades a iniciar tratamento contra um problema sério na boca. Os consultórios das grandes cidades estão cada vez mais cheios de pessoas em busca de correção estética do que de sua própria saúde. Infelizmente, não nos é atribuído o mesmo valor social dos médicos", lamenta.


http://www.nitnegocios.com/subpagina_noticia.php?intNotID=508


JS Odonto na mídia - Jornal Correio de Icaraí, outubro-novembro/2008

DENTISTA APROVEITA DIA COMEMORATIVO PARA ALERTAR SOBRE OS PERIGOS DAS DOENÇAS DA BOCA

Em 25/10, comemora-se o Dia do Dentista no Brasil e no mundo. Aqui, a data foi decretada em função da assinatura da Lei 9.311 em 1884, que regulamentou as primeiras faculdades brasileiras de Odontologia, no Rio de Janeiro e na Bahia. A santa protetora da categoria é Apolônia, cuja lenda conta que teria sido torturada e morta por volta de 450 d.C. com todos os dentes arrancados.

Entretanto, grande parte dos odontologistas reclama de desvalorização, alegando que a saúde bucal deixou de ser uma prioridade para a maioria da população e tornou-se apenas uma questão de correção estética.

Prova disso estaria na queda da freqüência nos consultórios dentários e na mudança de interesse dos pacientes pelo serviço. Um dos profissionais que acredita nisso é Jorcelino dos Santos, diretor da JS Odonto e membro da Associação Brasileira de Odontologia (ABO). Entretanto, ele revela dados interessantes de como as doenças da boca podem desequilibrar todo o organismo.

"As toxinas liberadas pelas bactérias de uma boca infeccionada são distribuídas pelo sangue para todo o corpo e podem despertar ou agravar quadros de diabetes e derrame, entre outros estados sistêmicos, além de contribuírem para partos prematuros", conta o dentista niteroiense, que defende a presença de profissionais da sua área dentro de UTIs, tendo em vista a comprovação da relação direta entre as doenças dentário-gengivaise as enfermidades sistêmicas.

Portanto, Dr. Jorcelino dá a dica: investigue e trate o surgimento e a permanência de mau hálito, feridas ou inchaço gengival, além é claro das cáries e dos tártaros, para o bem de todo o seu organismo.